A Itapemirim Transportes Aéreos pretende iniciar suas operações domésticas comerciais já a partir de 2021, com frota composta inicialmente por dez A320s, hubs estabelecidos em Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RIOgaleão), serviço de bordo “diferenciado” e a premissa de não ser uma companhia regional. A informação é do próprio CEO Tiago Senna, que divulgou detalhes sobre os planos da companhia aérea em live ao vivo do canal Asa, no Youtube, nesta quarta-feira (19).
“Guarulhos, Brasília e Galeão serão nossos hubs principais. Estamos nos estruturando para iniciar operações a partir deste tripé”, disse o CEO Tiago Senna, que ainda não pôde abordar os detalhes sobre as rotas que serão operadas, mas confirmou que as regiões Norte e Nordeste serão sim atendidas com voos comerciais.
“O Grupo Itapemirim tem uma capilaridade gigante. Atende no rodoviário 2,7 mil municípios, praticamente a metade do Brasil, e tem um branding no Norte e no Nordeste muito forte. Logo, é óbvio que não deixaremos essas regiões desatendidas. Mas nosso principal hub vai ser Guarulhos, vamos ter uma capilaridade de voos saindo de lá dentro de uma lógica, mas ainda não posso dizer por onde começaremos nossas operações justamente por ser algo estratégico”, destacou Senna.
A Itapemirim Transportes Aéreos pretende iniciar suas operações domésticas comerciais já a partir de 2021, com frota composta inicialmente por dez A320s, hubs estabelecidos em Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RIOgaleão), serviço de bordo “diferenciado” e a premissa de não ser uma companhia regional. A informação é do próprio CEO Tiago Senna, que divulgou detalhes sobre os planos da companhia aérea em live ao vivo do canal Asa, no Youtube, nesta quarta-feira (19).
“Guarulhos, Brasília e Galeão serão nossos hubs principais. Estamos nos estruturando para iniciar operações a partir deste tripé”, disse o CEO Tiago Senna, que ainda não pôde abordar os detalhes sobre as rotas que serão operadas, mas confirmou que as regiões Norte e Nordeste serão sim atendidas com voos comerciais.
“O Grupo Itapemirim tem uma capilaridade gigante. Atende no rodoviário 2,7 mil municípios, praticamente a metade do Brasil, e tem um branding no Norte e no Nordeste muito forte. Logo, é óbvio que não deixaremos essas regiões desatendidas. Mas nosso principal hub vai ser Guarulhos, vamos ter uma capilaridade de voos saindo de lá dentro de uma lógica, mas ainda não posso dizer por onde começaremos nossas operações justamente por ser algo estratégico”, destacou Senna.
Sobre as aeronaves, as Cartas de Intenção para a aquisição já estão inclusive assinadas. “As aeronaves já foram decididas. Não é o A220, não é o Q400, é o Airbus A320. Vamos entrar no mercado com uma aeronave que nos atende no momento, uma escolha puramente técnica, por motivos óbvios, como condição de treinamento adequado, pilotos no mercado, facilidade maior e grande quantidades de aeronaves disponíveis. As negociações estavam muito boas, e iniciaremos as operações com uma frota de dez aeronaves isso já para o ano que vem”, destacou o CEO.
O executivo informou ainda que a Ita Transportes Aéreos já está com suporte de uma empresa para fazer a análise de todos os jatos que estão em condições para começar a voar. “Estamos conseguindo, mesmo em meio a pandemia, achar aeronaves em condições para começarmos a voar, que hoje estão presas em alguns países ainda em lockdown. Nosso maior desafio no momento é buscar as aeronaves onde estão e logo realizar logo todos os programas de manutenção. Hoje temos uma equipe totalmente empenhada neste aspecto”, citou Tiago.
Serviço de bordo diferenciado
“Não iremos ter classe executiva ou primeira classe nos aviões, porque não deu certo no passado, mas queremos ter sim uma classe Comfort para um público que aceita este tipo de serviço. Prentendemos agregar também valor ao serviço de bordo, com um serviço mais ‘premium’, embora eu não goste desta palavra porque parece que iremos oferecer caviar, mas não, iremos oferecer um lanche que entendemos como um serviço adequado, um diferencial competitivo, mas nada que impacte na receita da forma que estamos entrando no mercado”, destacou Tiago.
“Prentendemos agregar ao valor ao serviço de bordo, um serviço mais ‘premium’, embora eu não goste desta palavra porque parece que iremos oferecer caviar, mas não, iremos oferecer um lanche que entendemos como um serviço adequado.”
“Prentendemos agregar ao valor ao serviço de bordo, um serviço mais ‘premium’, embora eu não goste desta palavra porque parece que iremos oferecer caviar, mas não, iremos oferecer um lanche que entendemos como um serviço adequado.”
Pintura definida e bom espaço para as pernas
A pintura das aeronaves da Ita Transportes Aéreos já foi definida: será amarelo ouro, como podemos ver na imagem acima. Já a configuração interna das aeronaves ainda não foi definida, mas o CEO afirmou que haverá um bom espaço para as pernas.
“É uma pintura que o proprietário não abre mão, um amarelo ouro que vai encher os céus brasileiros, numa aeronave que contará com um bom espaço para as pernas dos passageiros. Não teremos aeronaves apertadas, o conforto será da maneira da Ita Transportes Aéreos”, destacou Tiago Senna.
Por outro lado, o time da companhia contará inicialmente com 600 pessoas, sendo 170 técnicos e 300 comissários, além do staff do aeroporto e de manutenção. Com relação as aeronaves, já está sendo feito um cronograma para buscá-las. Muitas estão na Europa e um par delas está na Índia, ainda em lockdown. “Na Europa, já estamos trabalhando para encontrar a melhor data para buscar estes aviões. Mas é tudo questão de cronograma, tem toda a parte de configuração de poltronas”, disse.
Concorrência e parcerias: Ita não será regional
De acordo com Tiago Senna, o momento atual não é de competição acirrada. “Não estamos entrando no mercado para ser um competidor, pelo contrário, queremos entrar com parcerias estratégicas, conhecendo os parceiros e o perfil de cada gestor. Sabemos que não vale a pena, neste momento, arriscar e colocar uma fragilidade econômica operacional em nossas linhas e de outras empresas. Enxergo os outros competitdores como parceiros e não como competidores de fato”, afirmou.
“A intenção é fazer um approach com nossos concorrentes, mas garanto que não seremos uma empresa regional. A Itapemirim criou uma premissa de ser multimodal, com conexão nacional do aéreo com o rodoviário”.
Para o CEO da Ita Transportes Aéreos, tem espaço para todo mundo. “A saída da Avianca deixou muitas rotas desatendidas e hoje, com a diminuição da Latam, mesmo que haja uma retomada de mercado, ainda vai deixar muito espaço para novos entrantes, então é um momento de sinergia e não de competição. A intenção é fazer um approach com nossos concorrentes e um trabalho lado a lado neste sentido. Mas garanto que não seremos uma empresa regional. A Itapemirim criou uma premissa de ser multimodal, com conexão nacional do aéreo com o rodoviário. Estamos adquirindo uma grande empresa de transporte de cargas terrestres, o que reforçará muito nossa operação”, disse.
Este transporte multimodal será inclusive bom para os concorrentes que já estão no mercado, diz Tiago. “Não temos a intenção de ser uma empresa gigante, logo essa carga vai ser escoada através de parceiros estratégicos e os concorrentes neste ponto serão muito bem-vindos. Vamos entrar com a intenção de crescer e nos estruturar, sempre respeitando quem já está no mercado”, destacou o CEO.
Momento certo para iniciar operações
O CEO Tiago Senna revelou que a história da Ita Transportes Aéreos começou mesmo em 2016/2017, mas o projeto teve que ser paralisado por questões administrativas. No fim do ano passado, com um aporte milionário de fundos públicos e privados de certos países, o Grupo Itapemirim decidiu retomar o projeto da aviação. Hoje, o grupo conta com sete empresas que operam em três modais: rodoviário, ferroviário e aéreo.
“É o momento mais propício para iniciar um negócio, um ambiente com melhores condições de negociação para quem está com dinheiro neste momento. Apesar da crise, é o momento ideal para entrar no mercado”.
“É o momento mais propício para iniciar um negócio, um ambiente com melhores condições de negociação para quem está com dinheiro neste momento. Apesar da crise, é o momento ideal para entrar no mercado. Fizemos um plano de negócios para este cenário e tive carta branca para montar a equipe”, disse Bruno. “O sucesso de qualquer empreendimento, na minha visão, passa por cinco pontos estruturados numa plataforma: planejamento, pessoas, processos, funding adequado e momento certo, tudo estruturado numa plataforma sólida da ética. Encontrei todo este cenário aqui, no momento adequado”, completou.
Recuperação Judicial do Grupo Itapemirim
O executivo revelou que o Grupo Itapemirim hoje está numa situação confortável, apesar do processo de recuperação judicial que não afeta a companhhia aérea. “Posso dizer que temos uma recuperação judicial em dia, que tá sendo paga, existe uma restruturação, a empresa está sendo saneada. Estamos rigorosamente em dia com a recuperação judicial que é do rodoviário. O projeto aéreo é o terceiro modal do grupo, mas não somos atrelados a recuperação judicial da Itapemirim”, destacou.
O CEO ainda afirmou que o Business Plan está bem estruturado, contempla o período atual, para que seja aportado um capital de giro suficiente para que a empresa seja lançada e tenha saúde financeira nos primeiros meses.
Fonte: Mercado & Eventos